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Polícia - Segurança pública - 1 dia atrás

ES: Estado Lidera inovação no sistema prisional com coleta biométrica digital

Estado é o primeiro do Brasil a integrar dados biométricos de presos a um banco nacional, reforçando a segurança pública.

O Espírito Santo se tornou pioneiro ao implementar o Cadastramento Biométrico Digital no sistema prisional, uma parceria entre a Secretaria da Justiça (Sejus) e a Superintendência da Polícia Federal do Estado. Desde junho do ano passado, o Estado integra os dados biométricos de detentos ao Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis), um banco de dados nacional com cerca de 40 milhões de registros. Essa iniciativa promete realizar mais de 8 mil coletas anuais, fortalecendo a investigação criminal e a segurança pública.

Em apenas seis meses, cerca de 2.500 detentos que deram entrada no sistema prisional do Espírito Santo tiveram seus dados biométricos coletados. O procedimento é realizado nas principais unidades prisionais do Estado, como o Complexo de Viana e a Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2), destinada a presos de alta periculosidade. Esses dados são cruzados com o banco Abis, permitindo identificar vínculos dos detentos com outras cenas de crimes e inquéritos policiais em andamento.

Os resultados já impressionam: mais de 60 laudos periciais foram emitidos, confirmando a presença de presos em outras cenas de crimes. Um exemplo é o de um detento da PSMA2, cuja digital foi identificada em sete locais de crimes distintos. Outro caso notável envolveu a captura de um membro de facção criminosa que utilizava identidade falsa enquanto estava foragido. Essas identificações auxiliam diretamente nas investigações policiais e no esclarecimento de casos até então sem solução.

“Essa integração é um marco para a segurança pública. As coletas biométricas permitem identificar envolvidos em crimes, auxiliar na localização de pessoas desaparecidas e até na identificação de corpos”, destacou o superintendente regional da Polícia Federal, Márcio Magno Carvalho Xavier. Além disso, o sistema previne fraudes de identidade entre os detentos, garantindo maior controle sobre a população carcerária.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, também enfatizou a importância do projeto. “Ser o primeiro Estado a integrar coletas biométricas a um cadastro nacional é um grande passo. Essa parceria com a Polícia Federal não apenas fortalece a segurança no Espírito Santo, mas também contribui para a resolução de crimes em todo o País”, afirmou.

Com essa inovação, o Espírito Santo não apenas avança na gestão do sistema prisional, mas também demonstra como a tecnologia pode ser uma aliada crucial na promoção da justiça e na proteção da sociedade.
Noticia10

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