Com Lula, dispara o número de empregos na indústria, Nordeste é quem mais cresceu
O setor industrial brasileiro registrou um crescimento expressivo no número de empregos em 2024, com um salto de 82,5% entre janeiro e agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (27), foram criados 343.924 novos postos de trabalho na indústria, frente aos 188.427 empregos gerados em 2023. Esse cenário reforça a retomada do setor industrial e sua importância na recuperação econômica do país.
Um fator marcante no crescimento foi a forte participação dos jovens no mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, 71% das vagas foram ocupadas por pessoas entre 18 e 29 anos, evidenciando o papel da indústria na absorção da força de trabalho jovem. Essa inserção é vista como estratégica para o futuro do setor, que busca renovação e inovação para atender às demandas de um mercado cada vez mais competitivo.
Regionalmente, o Nordeste se destacou com a criação de 21.706 novos empregos, seguido pelo Sudeste com 20.026 e o Sul com 4.996 vagas. São Paulo liderou o ranking entre os estados, com 9.469 novas contratações, seguido por Minas Gerais e Pernambuco. A presença de cinco estados nordestinos entre os dez maiores geradores de empregos reforça a capilaridade da recuperação industrial e o fortalecimento das economias regionais.
A indústria de transformação foi a principal responsável pela geração de empregos, sendo responsável por 98% das novas vagas registradas em agosto. Setores como alimentação, automotivo e produção de móveis lideraram as contratações, com destaque para o segmento alimentício, que adicionou 18.455 postos de trabalho no mês. Esse dinamismo está diretamente relacionado a incentivos governamentais voltados à modernização do parque industrial.
Entre os programas do governo Lula que impulsionaram o crescimento estão o Mover, voltado para o setor automotivo, e o Nova Indústria Brasil (NIB), que desde janeiro disponibilizou R$ 342 bilhões em crédito para inovação e sustentabilidade. Com essa injeção de recursos, o setor produtivo já projeta investimentos superiores a R$ 500 bilhões para os próximos anos, com destaque para a indústria automotiva, alimentos, semicondutores e siderurgia.
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