Carros elétricos chineses desbancam concorrentes e chegam bem mais baratos no Brasil
Desde o lançamento do BYD Dolphin por menos de R$ 150 mil, no fim de junho, o mercado brasileiro passou a ser invadido por modelos de marcas chinesas com valores até então impensáveis no Brasil. O fenômeno revelou a margem elástica do segmento e levantou a questão: o governo do país asiático tem algo a ver com esses preços competitivos?
Na opinião da União Europeia, sim. Para o bloco, os incentivos chineses para ganho de mercado são tão grandes que distorcem o setor. “Os mercados globais estão agora inundados com carros elétricos mais baratos. E o seu preço é mantido artificialmente baixo por enormes subsídios estatais”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu discurso anual ao parlamento do bloco.
O incômodo da União Europeia ficou tão grande que foi iniciada uma investigação para entender o quanto esses subsídios impactam o mercado, sob pena de aplicação de taxas acima de 10% para coibir a “invasão” de carros elétricos produzidos na China nos países do bloco. Já a China considerou a investigação um ato protecionista que “perturbará e distorcerá seriamente a indústria automotiva global e a cadeia de fornecimento, incluindo a UE “, afirmou, em nota o Ministério do Comércio da China.
De acordo com a BYD, o governo chinês extinguiu os benefícios que eram oferecidos a empresas nacionais do segmento de carros elétricos e híbridos para exportação e também para comercialização no mercado doméstico. A GWM afirma que não há incentivos para exportação de veículos.
Noticia10/Reuters
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