Melão São Caetano: A verdade sobre a fruta ‘matadora’ do diabetes
Quem convive com diabetes, sabe bem o desafio de manter a glicemia controlada. A rotina de tratamento exige muito das pessoas e dos cuidadores. E tem dia que ela cansa, não importa o tipo de diabetes (tipo 1 ou tipo 2). Muitos diabéticos ficam exaustos e querem desistir do tratamento mesmo sabendo que o diabetes não tem “cura” ainda.
Mas existe um grande aliado que pode jogar em favor do diabético: o melão de São Caetano, planta nativa das Américas, África e Ásia, da família dos melões, pepinos, melancias e abóboras, apresenta diferentes formatos de acordo com a região e pode ser um forte aliado ao combate ao câncer, HIV, entre outras doenças, mas o que mais chama a atenção é sua eficácia em tratamentos de diabetes por controlar os níveis de glicemia no sangue.
Segundo a nutricionista Carol Netto, mestre em diabetes pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o fruto teria propriedades químicas semelhantes ao da insulina, o que “teria” um efeito hipoglicemiante, ou seja, de baixar a glicose. “Não existe evidência cientifica que mostre a eficiência do melão São Caetano no controle e no combate ao diabetes. Como qualquer alimento rico em fibras, ele pode evitar o pico glicêmico, mas não significa que seja a cura”, explica.
O Melão de São Caetano, recebeu apelido de insulina vegetal por sua capacidade muito forte de baixar açúcar no sangue, ou seja, o controle da glicemia, portanto é um fitoterápico consagrado no Japão desde os anos 1970 no combate à diabetes. Na última década, no Brasil, os casos de diabetes subiram 60%, resultado de uma má alimentação rica em açúcares e industrializados. Ele atua diretamente nos receptores das células às insulinas; impede que o fígado despeje o açúcar armazenado no sangue; aumenta o número de células que produzem insulina no pâncreas e o estimulam produzir mais insulina; diminui a absorção dos açúcares no intestino.
Vale ressaltar o seu poder de ação ser muito forte, portanto, mesmo em pequena quantidade não é recomendado para pessoas que apresentam hipoglicemia ou que já estão em tratamento para diabetes com outros medicamentos. Não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando ou grávidas, por oferecer risco de descolamento de placenta. Durante o tratamento com Melão de São Caetano pode haver infertilidade tanto para homens quanto mulheres, pela redução de gameta, responsável por óvulos e espermatozoides. Demonstra diminuição da ovulação e caso haja fecundação pode impedir a fixação na parede do útero.
Noticia10/peterliu/igsaude
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