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Bahia - 9 de novembro de 2020

Mandiocultura: lives levam conhecimento a agricultores do Extremo Sul da Bahia


A cadeia produtiva da mandioca é o tema principal de duas lives gratuitas que acontecem neste mês de novembro, organizadas pela Polímata, com o apoio da Suzano. Os encontros são direcionados a agricultores, técnicos e interessados no assunto e dão continuidade às ações de capacitação realizadas pelo Plano de Ação Territorial (PAT) da Mandiocultura no Extremo Sul da Bahia. A primeira live acontece no dia 10/11, a partir das 19h, e aborda o assunto “Mandioca Raiz Mágica”. No dia 17/11, no mesmo horário, a conversa é sobre “Farinheira Sustentável.

As lives são transmitidas gratuitamente pelo canal da Polímata no Youtube (https://www.youtube.com/PolimataSolucoesAgricolaseAmbientais)e abertas aos públicos interessados. Jeilly Vivianne, diretora-executiva da Polímata, empresa de assistência técnica contratada pela Suzano para orientar a atividade no Extremo Sul, coordena a live “Mandioca Raiz Mágica” no dia 10. O encontro apresenta o potencial de uso do alimento, mostrando os inúmeros produtos que podem ser feitos a partir dessa raiz, além da farinha. As possibilidades vão desde cerveja, ração e tucupi a embalagens biodegradáveis.

“Neste processo apresentamos também o que o agricultor pode diversificar com a atual produção que ele já tem, potencializando o uso dos coprodutos do beneficiamento e fazendo uso integral da mandioca. Também orientamos sobre como envolver os jovens na produção. É uma campanha para que os produtores consigam entender o potencial que eles têm na mão”, explica a diretora executiva.

A segunda live do PAT da Mandiocultura, no dia 17, tem como tema principal a “Farinheira Sustentável” e pretende discutir e ampliar esse conceito. Antes da pandemia, essa oficina era ministrada em dois dias, orientando os agricultores sobre aproveitamento de água da chuva, separação entre a área de recepção de mandioca e a área de beneficiamento, tratamento e reaproveitamento de resíduos, entre outros.

“Queremos que cada município que integra o PAT tenha uma farinheira sustentável. A ideia é sensibilizar as pessoas da importância do programa, que já foi reconhecido na Bahia como Tecnologia Social e também apresentado na Alemanha pela professora Taina Müller da UFSB, na Conferência Interdisciplinar sobre Pesquisa em Agricultura Tropical e Subtropical, Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Rural (Tropentag 2019)”, destaca Jeilly.

O cultivo de mandioca e a produção de farinha são atividades tradicionais no Extremo Sul e os agricultores estão aumentando a produtividade cada vez mais. Enquanto na Bahia a média é de 6 t/ha, no território Extremo Sul os agricultores estão conquistando grandes resultados, como o agricultor Manoel Miranda, conhecido como Donguinha, de Alcobaça, que alcançou a marca de 89 t/ha.

Esse desenvolvimento é resultado do trabalho iniciado em 2011 pela Suzano, por meio do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que ganhou força em 2016, ao ser incorporado ao Plano de Ação Territorial (PAT) da Mandiocultura. Antes da pandemia, as atividades aconteciam presencialmente e a realização das lives tem o intuito de levar o conteúdo do presencial para o digital, dando continuidade aos trabalhos realizados.
Noticia10/ascom

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