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Institucional - 11 de novembro de 2019

Análise comprova a ausência de substâncias derivadas do óleo nas praias do litoral baiano

O Governo do Estado da Bahia, por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), após fazer a análise das praias do Litoral Norte e de Salvador, confirma a ausência de hidrocarboneto, policíclico e aromático e (HPA) e Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e xileno (BTEX), substâncias derivadas do petróleo e que são fatores contaminantes e prejudiciais à saúde humana.

Desde o começo de outubro o órgão segue fazendo a coleta e análise das praias atingidas pelas manchas de óleo, ainda de origem e quantidade desconhecida. Após coleta os técnicos encaminham as amostras da água para o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia (CEPED), laboratório responsável pelos resultados.

O Boletim de Balneabilidade divulgado semanalmente pelo Instituto analisa a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, direto e prolongado, onde a possibilidade de ingestão é elevada.

Os critérios adotados pelo Inema estão definidos na Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000. Adotou-se a Escherichia coli como indicador microbiológico, para avaliação da restrição. A E. coli é uma bactéria abundante em fezes humanas e de animais, tendo somente, sido encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido contaminação fecal recente.

A amostragem é feita, preferencialmente, no dia de maior afluência do público às praias. A balneabilidade é considerada Imprópria quando a densidade de E. coli for superior a 800 UFC/100 ml, em duas ou mais amostras, de um conjunto de cinco semanas, coletadas no mesmo local ou o valor obtido na última amostragem for superior a 2000UFC/100ml.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais, uma praia pode ser classificada na categoria Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato primário, tais como: derramamento de óleo; extravasamento de esgoto; ocorrência de maré vermelha; floração de algas potencialmente tóxicas ou outros organismos e surtos de doenças de veiculação hídrica (Baseado no Art. 3º, §º1, CONAMA 274/2000).

O Inema recomenda aos usuários das praias que ao observarem presença de óleo evitem fazer a utilização das mesmas e não toquem, nem removam os resíduos encontrados. Ações de limpeza estão sendo realizadas em todas as praias atingidas. Caso encontre um animal com vestígios da substância, não toque e não devolva para o mar. Ligue para as autoridades competentes. O Inema segue acompanhando e mapeando as áreas atingidas para contribuir com as ações do Comando Unificado de Acidentes.

noticia10/secomBA

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