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Brasil - 30 de julho de 2019

Bolsonaro desdenha de ataques em aldeia, “nenhum indício forte” de que o índio foi assassinado.


Cinco dias após a morte de 1 líder indígena da etnia Waiãpi, no Amapá, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ainda não teve “nenhum indício forte” de que o índio foi assassinado. O presidente disse nesta 2ª feira (29.jul.2019) que a Polícia Federal está no lugar para “buscar a verdade sobre isso aí”.

Indígenas da aldeia Mariry denunciaram no sábado (27.jul) que o líder foi assassinado durante uma invasão de garimpeiros na região. No sábado, a Funai (Fundação Nacional do Índio) do Amapá pediu reforços da PF e do Exército após ter confirmado a presença de invasores na área. A Polícia Militar do Estado afirmou que o corpo do índio tinha marcas de perfuração e cortes na região pélvica.

Além das dúvidas sobre a causa da morte, o presidente voltou a dizer que tem a intenção de legalizar o garimpo no país. O plano inclui a liberação da atividade em terras indígenas e áreas de preservação ambiental como a Renca (Reserva Nacional de Cobre e Associados).
“É intenção minha regulamentar o garimpo, legalizar o garimpo, inclusive para índio. Tem que ter o direito de explorar o garimpo na tua propriedade”, disse Bolsonaro.
noticia10/poder360

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