Suzano promoveu a restauração ambiental em 12 mil hectares nos últimos dez anos
Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente – celebrado em 5 de junho – a Suzano faz um balanço dos resultados do Programa de Restauração Ambiental que a empresa vem conduzindo desde 2010, e que vem contribuindo para enriquecer a cobertura florestal em municípios onde desenvolve suas atividades. Já são mais de 12 mil hectares de áreas em restauração implantadas em 9 municípios da Bahia e dois de Minas Gerais. Foram plantadas nessas áreas mais de 6,2 milhões de mudas de espécies nativas, além de ser realizada a condução da regeneração natural em áreas com potencial de autorregeneração e o controle de espécies invasoras em áreas de vegetação nativa com invasão biológica.
A restauração ambiental contribui para oferecer maior biodiversidade e gerar diversos serviços, entre eles a disponibilização de água, regulação do clima, controle de erosão, pragas e doenças. “O processo de restauração gera, ainda, oportunidade de renda e emprego, pois movimenta uma cadeia que inclui atividades como a produção de mudas de espécies nativas, o plantio, atividades de manutenção e monitoramento das áreas contempladas”, observa Guilherme Moro Neto, analista de Meio Ambiente Florestal da Suzano.
As mudas são adquiridas de viveiros comerciais e de dois viveiros comunitários localizados em Ibirapuã (BA) e Conceição da Barra (ES), e do viveiro social Meninos da Terra, em Linhares (ES). A execução do trabalho envolve prestadores de serviços contratados pela Suzano, atualmente 88 trabalhadores atuam na atividade. Além disso, há equipes de técnicos e supervisores de campo, totalizando 7 pessoas, que usam tecnologias como drone e aplicativos de navegação para realizar o planejamento das metodologias de restauração e o monitoramento das áreas, determinando a intervenção necessária para cada local. A empresa também mantém acordos com universidades, instituições governamentais, clientes e ONGs, como a The Nature Conservancy (TNC), buscando aperfeiçoar os métodos de restauração e otimizar os recursos destinados ao programa.
Na Bahia e em Minas Gerais, os 12 mil hectares em processo de restauração até o final do mês de abril deste ano contemplam os municípios de Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Lajedão, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas e Vereda (BA), Carlos Chagas e Nanuque (MG). A empresa conta ainda com outros 6,7 mil hectares em processo de restauração em municípios do Espírito Santo, totalizando 18,7 mil hectares.
A Suzano utiliza diferentes técnicas no processo de restauração ambiental. Uma delas é o plantio manual de mudas em áreas de pasto onde a regeneração natural é insatisfatória ou média. Geralmente são utilizadas mudas de espécies que têm alta taxa de sobrevivência, crescimento rápido e boa cobertura de copa, proporcionando o rápido fechamento da área plantada. Outra técnica empregada é a condução da regeneração natural, em que são realizadas atividades de restauração como capinas e controle de formiga em locais em que a sucessão ecológica já está acontecendo. São áreas que já contam com regenerantes de árvores de espécies nativas em número suficiente, que são preservados e conduzidos para que se desenvolvam e se multipliquem naturalmente.
A empresa realiza, ainda, o controle de espécies exóticas e invasoras em áreas naturais com invasão biológica, controlando a dispersão de árvores que não são nativas da região e se comportam como invasoras, comprometendo a biodiversidade regional. Por fim, também é utilizado o isolamento, técnica que consiste na restauração por meio da sucessão ecológica, sem necessidade de emprego de métodos de condução da regeneração, pelo fato de não haver fatores de degradação que impeçam o desenvolvimento da regeneração existente na área.
A restauração é um processo que requer constantes pesquisas, parcerias com especialistas e fornecedores especializados a fim de avaliar e aprimorar a eficiência das metodologias empregadas. “A empresa vem testando o uso de ferramentas de sensoriamento remoto, a partir de imagens de satélite, drones e LIDAR (da sigla inglesa Light Detection And Ranging), a fim de detectar parâmetros ecológicos das áreas de restauração e gerar recomendações de manejo, explica Tathiane Sarcinelli, analista de Meio Ambiente Florestal da Suzano.
noticia10/ascom
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