Linhares: Cacau é premiado no 1º Concurso Nacional de Qualidade e está entre os melhores do mundo.

O cacau dos linharenses Márcia Fonseca Alves e Emir de Macedo Gomes Filho, foi premiado como o melhor do país no 1º Concurso Nacional de Qualidade do Cacau, na categoria varietal, em que os fatores determinantes para a escolha foram o aroma e o sabor. Agora, concorrerá mais uma vez ao título internacional no Salão de Chocolate, em Paris, conhecido com a “Copa do Mundo do Chocolate”, que premiará os melhores do mundo em novembro.

Em 2017, já foi premiado entre os 18 melhores cacaus do mundo, sendo o único do Brasil a conquistar o título internacional no Salão de Chocolate. De acordo com os proprietários da Fazenda Santa Clara, o concurso envolveu duas categorias, a blend – que seria a mistura de variedades -, e a varietal que consiste no cacau de variedade única, com maior grau de pureza.

O secretário Municipal de Agricultura, Franco Fiorot, disse que essa é uma conquista muito importante para o município. “Desde 2017 estamos incentivando os produtores de cacau, desenvolvendo diversas ações, como a criação do primeiro Concurso Municipal da Qualidade de Amêndoas de Cacau, inédito no estado, e agora em 2019, já vamos para a terceira edição. Incentivamos também com a doação de mudas a renovação de várias lavouras no município, para retomada da produção. Criamos o Fundo do Cacau e, esse ano, vamos distribuir aproximadamente 60 mil mudas, que está em fase de licitação. Todas essas ações visam fomentar a produção de cacau no município e dar subsídios aos produtores na busca por títulos tão importantes como esse conquistado pela Fazenda Santa Clara”, disse.

“Essa conquista é muito gratificante tanto pela valorização do nosso esforço, quanto por projetar o cacau de Linhares no cenário mundial. Esse título incentiva a atração de novos compradores e a abertura para o mercado internacional, para a exportação, pois esse tipo de mercado é muito exigente e busca por amêndoas de excelência. Agora podemos atrair compradores que nos paguem valores diferenciados, desde que o cacau tenha qualidade”, disse Emir de Macedo Gomes Filho.

Noticia10/ascom