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Saúde - 6 de fevereiro de 2019

MG: População afetada pelo rompimento da barragem precisa ficar atenta às vacinas

Situações de emergência, como a vivenciada pela população afetada pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, demandam ações estratégicas de diferentes áreas da saúde pública. Especificamente no caso da Imunização, essas ações precisam ser desenvolvidas o mais rapidamente possível, já que as vacinas exigem um período determinado para imunizar os indivíduos, sendo necessário, em alguns casos, mais de uma dose para garantir total proteção.

 

Dessa forma, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), recomenda à população da região afetada buscar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliar a necessidade de vacinação, seguindo o Calendário Nacional de Vacinação. A Coordenação Estadual de Imunização trabalha seguindo as normas do Programa Nacional de Imunização (PNI), ou seja, vacinando a população dentro dos calendários básicos de vacinação do Ministério da Saúde (MS). Portanto, orienta-se que seja realizada uma vacinação seletiva para este público, de acordo com as vacinas recomendadas para cada idade.

 

De acordo com a coordenadora de Imunização da SES-MG, Eva Lídia Arcoverde, o cartão de vacinação é utilizado como guia pelos profissionais de Saúde no momento de definir quais vacinas cada indivíduo necessita. Em situações de emergência, em que um considerável número de pessoas não está de posse do cartão, num primeiro momento, busca-se o chamado cartão espelho dessas pessoas nas unidades básicas e secretarias municipais de Saúde. A partir dessa busca, vacina-se de acordo com o registrado na cópia do cartão.

 

“Já nas situações em que não é possível comprovar o estado vacinal, a orientação é considerar como pessoa não vacinada e iniciar esquema vacinal de acordo com o calendário/idade, aplicando todas as vacinas pertinentes”, explica a coordenadora.

 

Diante disso, as referências técnicas de imunização da SES-MG e da Secretaria Municipal de Brumadinho se reunirão para discutir e avaliar as estratégias que serão adotadas para a vacinação da população. Ainda que em 2019, até o momento, não haja registro de casos confirmados de febre amarela silvestre em Minas Gerais, durante o período entre dezembro e maio, a probabilidade da ocorrência de casos é maior. Por isso, a vacina continua sendo a melhor forma de prevenção.

 

“Vale salientar que o estado de Minas Gerais é, em sua totalidade, área de circulação da febre amarela. Assim, a vacina é recomendada a todas as pessoas, principalmente aquelas que moram ou venham visitar Minas. A vacinação é uma atividade de prevenção de doenças e nunca devemos perder a oportunidade de vacinar, independentemente do contexto”, reforça Eva Lídia.

 

No que se refere à vacina contra Hepatite A, a coordenadora esclarece que a mesma está indicada prioritariamente para os profissionais que estão atuando na área do desastre e estão em contato direto com rejeitos da barragem. Já com relação à vacina contra tétano, a orientação para as pessoas que tiveram contato com o lama, é considerar o intervalo de 5 anos para reforço dessa vacina.

Noticai10/agenciamg

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