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Economia - 30 de janeiro de 2019

‘A Suzano precisa pensar de forma global’ diz o executivo Walter Schalka.

Após incorporar a Fibria no ano passado e manter a marca da família Feffer para o negócio global, a Suzano agora está num momento de captura de sinergias e de olhar toda a sua operação – tanto a de celulose quanto a de papel – para definir estratégias que sejam adequadas a uma líder global do setor. Com 11 milhões de toneladas de capacidade, a Suzano é hoje a líder mundial isolada em celulose de fibra curta.

 

À frente da “nova” Suzano está o executivo Walter Schalka. Segundo ele, a empresa precisa “desapegar” do passado para construir seu futuro. Por isso, parte dos cargos-chave da companhia estão sendo ocupados por ex-diretores da Fibria. Além de olhar de perto e considerar novos investimentos em celulose – cuja demanda cresce 2,5% ao ano -, Schalka diz que a Suzano busca também oportunidades na operação de papel.

 

Depois de um investimento recente em produtos de consumo – como papel higiênico – focado no Norte e no Nordeste, a companhia pretende continuar a investir e crescer nessa área. Embora considere cedo para dizer se a Suzano vai disputar o mercado global também nesse segmento, Schalka assegura que a companhia vai continuar a atuar nessa seara. Decidimos, desde o início das conversas, que as famílias não se envolveriam diretamente na discussão. Então, toda a condução da transação foi feita por profissionais. Obviamente que cada profissional voltava e discutia com os respectivos conselhos de administração. Todos sabiam que essa combinação criaria muito valor.

 

A Suzano é uma empresa que tem 11 milhões de toneladas de celulose (de capacidade) e 1,4 milhão de toneladas de papel. São cerca de 15,5 mil colaboradores diretos e 37 mil, incluindo os indiretos. É uma companhia que tem presença em 80 países. Então, precisamos trabalhar de forma global. No Brasil, temos atuação em centenas de municípios, por causa da base florestal. Temos uma área exclusiva para esse negócio, oriundo da Fibria. Fernando Bertolucci vai ser responsável por todas as inovações da empresa nas áreas industriais e florestais. Outra área, sob o comando de Vinícius Nonino, também da Fibria, por novos negócios. Vamos ter duas áreas trabalhando em conjunto buscando esse processo de inovação. Vamos explorar muito a tecnologia e conhecimento da árvore.

Noticia10/estadao

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