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Bahia - 22 de novembro de 2018

Eunápolis: Demanda por bolsa de sangue no fim de ano preocupa hemocentro

No próximo domingo (24), é comemorado o ‘Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue’. Em Eunápolis, durante toda esta semana o hemocentro celebra a data com quem já é doador e também incentiva novos voluntários a serem super-heróis que salvam vidas. A bibliotecária Shirley Nascimento, 30 anos, apreendeu na infância o quanto a doação é importante para quem depende dela para viver.

“Quando eu era pequena, um irmão precisou de doação. E aí, não havia sangue. Então, eu cresci com isso. Hoje sei que é um ato de amor, solidariedade e bem estar coletivo. Sei que estou salvando vidas, como alguém salvou a do meu irmão, quando ele precisou passar por uma cirurgia”, afirmou.

A coordenadora do hemocentro, Caroline Pimenta, afirma que a demanda por bolsa de sangue aumenta nos hospitais públicos da região no fim do ano. “Estamos em uma região turística, cortada por duas rodovias federais. Então, nesta época do ano, aumenta o índice de acidentes e a procura por sangue. Precisamos estar buscando doares, pois uma doação pode salvar até quatro vidas”, afirma.

Para aumentar o estoque de sangue, durante a semana, o hemocentro adotou horários diferenciados para que as pessoas possam doar. Na sexta-feira (23), o atendimento será das 8h00 ao meio-dia e das 13h30 às 18h. No sábado (24), o voluntário pode doar das 8h às 17h. “O sangue não pode ser comprado, não é industrializado, não é vendido em farmácia. Depende da boa ação do próximo. É uma ação altruísta, voluntariada. Então, para que possamos salvar a vida, dependemos do outro”, conclama a coordenadora.

Doando sangue pela primeira vez, a agrônoma Mariana Lima, 31 anos, disse que tinha certo receio, pois ouvia muitos mitos sobre o processo. Agora, sabe da importância. “Achei interessante uma campanha incentivando a doação nesta época do ano, quando acontecem muitos acidentes. Daí tomei coragem. Aproveitei para fazer também o cadastro de doação de medula, que é muito importante”, falou.

“A partir dos 16 anos – desde que venha com o responsável – até os 60 anos. Se já é doador, esta idade pode ir até os 70 anos. Fora a faixa etária, tem que estar bem de saúde. São poucos os medicamentos que contraindicam. O sangue doado não faz falta para o doador”, finaliza.
Noticia10/ascom

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