São Mateus: Freitas, deputado da comissão de saúde, defende o veneno da Suzano e Fibria, a troco de que?
Chamou atenção a defesa exaltada dos eucaliptais da Aracruz Celulose (Fibria) e Suzano, feita pelo deputado Freitas (PSB), ao justificar seu apoio ao arquivamento do Projeto de Lei nº 31/2016, de Padre Honório (PT), que propunha proibir a pulverização aérea de agrotóxicos em todo o território capixaba. A discussão aconteceu ao final da sessão ordinária desta quarta-feira (20), durante apreciação do parecer oral da Comissão de Constituição e Justiça, que declarou o PL inconstitucional, nos termos artigo 81, § 3.º do Regimento Interno. Apenas Sergio Majeski (PSB) votou contra o parecer.
Apesar de dizer que “é preciso discutir a monocultura”, Freitas, em sua defesa do arquivamento do PL, chegou a exibir slides de “plantações de eucaliptos destruídas pela lagarta”. “Eu gostaria que alguém me informasse: como acabar com a lagarta do eucalipto? Com trator? Com bomba costal?”, questionou. “Vamos abrir mão da cultura do eucalipto?”, inquiriu. Os slides também mostraram as demais monoculturas que utilizam a tecnologia: pastagens, banana, cana-de-açúcar e café com limão. “Como usar bomba costal se são grandes plantações?”, perguntou, já explicando a verdadeira necessidade da tecnologia no Espírito Santo.
“Mitos precisam ser quebrados!”, conclamou, insistindo na tese de que a pulverização aérea de agrotóxicos integra o rol das mais modernas tecnologias agrícolas, referindo-se à palestra ministrada “recentemente” pelo coordenador do curso de Agronomia da Universidade Federal do Espírito Santo, campus São Mateus (Ceunes), Marcelo Barreto, durante um dia de campo sobre aviação agrícola.“O parlamentar está aqui pra debater e não pra deixar que mitos atrapalhem o desenvolvimento da sociedade”, disse.
Noticia10/século diario
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