ES: Número de transplantes de coração no estado é o melhor em 10 anos
O Espírito Santo obteve alguns avanços, em 2017, na área de transplante de órgãos. Um deles foi a realização de 10 transplantes de coração, o melhor resultado do Estado na última década. Já em 2016, foram realizados oito transplantes de coração. Para a coordenadora da Central de Transplantes, Raquel Duarte Corrêa Matiello, o melhor desempenho é motivo de comemoração. “Nós comemoramos o ‘sim’ de cada família que autoriza uma doação, porque esse gesto salva-vidas, e cada vida significa muito para alguém”, comentou.
No comparativo de janeiro a dezembro de 2016 e 2017, o Espírito Santo também melhorou o número de transplantes de rim falecido (34,4%), rim vivo (8,3%), esclera (5,8%) e medula óssea autólogo (56,5%). “É importante que cada pessoa que apoia este ato de amor ao próximo, se declare doadora de órgãos conversando com sua família e enfatizando sua vontade. Isso porque, quem autoriza a doação dos órgãos é a família, depois que a pessoa morre, e será muito mais tranquilo para os familiares tomarem essa decisão se souberem da vontade do ente querido”, enfatizou a coordenadora da Central de Transplantes.
Outra conquista registrada pelo Espírito Santo no ano de 2017 foi o aumento do número de doadores efetivos de múltiplos órgãos, que saiu de 45, em 2016, para 47 no ano passado. “Embora não tenha sido o melhor ano nesse quesito, 2017 teve um resultado melhor do que o ano anterior e ficou acima da média dos últimos 10 anos, que foi de 45 doações. Por isso, valorizamos o ‘sim’ das famílias e o esforço que nossos profissionais empregaram em todo o processo de doação”, comentou Raquel Matiello.
O índice de recusa familiar também melhorou, no Espírito Santo, em 2017, ficando em 51%. Em 2016, atingiu 55% no Estado, percentual que ficou acima da média brasileira, que foi de 43% naquele ano. Para melhorar esse indicador, Raquel Matiello disse que a Central de Transplantes promoverá, neste ano, um treinamento sobre comunicação de más notícias para as Comissões Intra-Hospitalares de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs), que são as equipes responsáveis por entrevistar os familiares.
Noticia10/secomES
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