Teófilo Otoni: Laudo aponta que a água da Copasa apresenta 10 vezes mais alumínio que o ideal.
Um laudo físico-químico encomendado pelo Hospital Philadélfia, referência em tratamento renal, identificou uma quantidade superior ao tolerado para o consumo humano de sulfato de alumínio na água distribuída pela Copasa em Teófilo Otoni (MG). Segundo informado pelo diretor da unidade hospitalar, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Fábio Lemes (Avante), o hospital realiza o balanço da água tratada que chega às torneiras do Philadélfia desde 2014. Ainda de acordo com ele, desde o ano de 2015, data em que ainda não era vereador, vem sendo constatado uma quantidade acima do permitido de alumínio e cálcio na água, quantidade esta que, segundo Lemes, causa mal às pessoas.
O último laudo, de novembro de 2017, constatou que o nível de alumínio está 10 vezes acima do permitido para o consumo humano, como informa a portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. Apesar de há quase dois meses do derradeiro laudo, a notícia só chegou recentemente à sociedade, e foi feita pelo próprio Fábio Lemes, após notificar o Ministério Público sobre o problema, a fim de encontrar uma solução para o fato. O diretor hospitalar disse também que internamente a diretoria e os técnicos da Copasa vem tentando resolver a questão da potabilidade da água levada às residências, mas sem um resultado positivo até então.
Fábio Lemes destacou que estudou as consequências negativas da alta quantidade esse minério para a saúde da população. Ele ponderou que não é profissional da saúde, mas que em sua pesquisa feita em teses e dissertações de doutorado e mestrado, verificou que o metal é de difícil absorção e de ser expelido pelo corpo humano, permanecendo mais tempo do que outros compostos na corrente sanguínea, podendo provocar diarréias, vômitos, nos idosos a aceleração do metabolismo com o mal de alzheimer e males psicológicos diversos na população em geral. Por fim, enfatizou que cabe aos órgãos públicos locais de saúde estudar com mais conhecimento de causa a influência da água contaminada com esse agente no corpo humano a curto, médio e a longo prazo e apresentá-lo para a Copasa e a população. Para minimizar o impacto dos danos no homem, Fábio sugere a utilização de filtros.
Noticia10/ascom
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