Conceição da Barra: ONG realiza campanha de financiamento coletivo para revitalização do Rio Itaúnas
Local de lindas paisagens e forte apelo turístico, a bacia do Rio Itaúnas, na região Norte do Estado, vem sofrendo com a degradação ambiental e escassez de água. Com intuito de sensibilizar e mobilizar os habitantes da bacia do rio em favor da sua recuperação e revitalização, a ONG Sociedade Amigos Por Itaúnas (Sapi) em parceria com a comunidade local, lançou a campanha Rio Itaúnas Sempre Vivo.
De acordo com a diretora de comunicação da Sapi, Kika Gouvea, o objetivo inicial é arrecadar recursos para realizar ações de mobilização e conscientização sobre o rio. “Nossa ideia é produzir um documentário sobre o rio e uma exposição fotográfica, além da formação de um coletivo jovem que vai percorrer as comunidades do entorno da bacia com esse material, atuando na mobilização da população local”, explica Kika.
A meta inicial de arrecadação era de R$ 60 mil reais, mas segundo a diretora, a ONG ganhou um prêmio da Escola de Ativismo no valor de R$ 18 mil e o objetivo caiu para R$ 42 mil reais. “Nós optamos por essa maneira de financiamento coletivo também porque é uma forma da sociedade se envolver e de se sentir parte. Não podemos só esperar que as coisas sejam feitas só por governos ou grandes empresas”, destaca.
Ainda segundo a diretora, parte da proposta inicial do projeto já é uma realidade. “É muito gratificante quando a gente percebe que a comunidade está se envolvendo, se organizando e ajudando. No próximo dia 24, por exemplo, será realizada uma festa na vila de Itaúnas e o dinheiro arrecadado será doado para a campanha”, comenta Kika.
Doações
As contribuições para ajudar a campanha Rio Itaúnas sempre vivo podem ser efetuadas por meio do site do Projeto e começam a partir de R$ 10,00. Para cada valor doado, o apoiador recebe uma recompensa que varia de acordo com a doação. As recompensas variam de agradecimentos até diárias de hospedagem, com jantar.
A bacia hidrográfica do rio Itaúnas abrange oito municípios, desaguando no oceano Atlântico. Nos 34 quilômetros finais de seu trajeto, atravessa o Parque Estadual de Itaúnas, uma área de preservação ambiental que forma uma grande extensão de alagados, dando origem a um manguezal onde coexiste uma rica biodiversidade de plantas e de animais marinhos.
Noticia10/ascom
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