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Saúde - 17 de janeiro de 2017

MG: Governo reforça orientações para vacinação contra a febre amarela

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça as recomendações de vacinação para conter o surto de febre amarela nas imediações de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Nestas regiões, as doses devem ser administradas, preferencialmente, a pessoas que vivem em áreas rurais dos municípios com casos suspeitos e a pessoas que nunca se imunizaram contra a doença. Para quem tem mais de 5 anos e já tomou a primeira dose, não é preciso esperar 10 anos para tomar o reforço, que deve ser aplicado imediatamente.

Idosos que nunca se vacinaram e também residem em área de risco (zona rural) com casos prováveis de febre amarela devem receber uma dose como precaução e serem devidamente acompanhados. Em gestantes a vacinação deverá ser analisada caso a caso através de avaliação médica. Elas devem ser devidamente acompanhadas em relação aos eventos adversos durante todo o pré-natal e nascimento do bebê.

“As pessoas devem ficar atentas quanto à orientação para a vacinação, sobretudo no caso de idosos e crianças. As recomendações especiais são para as pessoas que vivem nas áreas de risco, onde foram identificados casos suspeitos de febre amarela. Para as demais regiões do estado, o esquema vacinal continua normal e sem alterações”, esclarece a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES, Janaína Fonseca.

Em caso de mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses de idade, a vacina deve ser evitada ou postergada quando possível. Se não for possível, existem orientações em relação ao estoque de leite materno, uma vez que a amamentação deve ser suspensa por 28 dias. Em crianças entre 6 e 9 meses, deve ser aplicada uma dose aos 6 meses, não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 9 meses e aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Pessoas que receberam uma dose antes de completar 5 anos também devem administrar o reforço com intervalo mínimo de 30 dias. Destaca-se ainda que, em crianças menores de 2 anos de idade não vacinadas contra a febre amarela, não deve-se administrar as vacinas tríplice viral ou tetra viral simultaneamente com a vacina febre amarela. O intervalo entre as vacinas é de 30 dias. Em situações de surto, este prazo pode ser reduzido para 15 dias. A vacina é contraindicada a crianças menores de 6 meses de idade, pacientes com neoplasia, imunodeficiência primária, imunossupressão e submetidos a transplante de órgãos, entre outros casos.
Noticia10/agenciaminas

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