Home Cidade e Região Espírito Santo ES: nas cidades de Muqui e Fundão as expectativas da virada de ano são por novas eleições, presidentes da câmara devem assumir.
Espírito Santo - 27 de dezembro de 2016

ES: nas cidades de Muqui e Fundão as expectativas da virada de ano são por novas eleições, presidentes da câmara devem assumir.

Com a morte do prefeito Aluísio Filgueiras (PSDB) e o indeferimento do registro de candidatura do ex-prefeito Frei Paulão (PSB), o município de Muqui, no sul do Estado, vive a expectativa de passar por um novo processo eleitoral. E nesta nova disputa, quem deve figurar como os candidatos são os vices.

Se Frei Paulão sofrer nova derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde vai recorrer da decisão que manteve sua candidatura indefinida, a possibilidade é de o grupo dele lançar o ex-prefeito Nicolau Esperidião (PDT), que foi candidato a vice na chapa de Frei Paulão. Já no grupo do prefeito Aluísio, quem poderá disputar no lugar do tucano é o seu candidato a vice, Thadeu Eliotério (PTdoB), que, aliás, poderia ter sido diplomado juntamente com os vereadores, já que a diferença entre Frei Paulão e Aluísio não foi de mais de 50% dos votos do município.

O juiz eleitoral da 5ª Zona Eleitoral de Mimoso e Muqui, Ézio Luiz Pereira, diplomou na sexta-feira (16) os vereadores do município. Se o vice na chapa de Filgueiras, Thadeu Eliotério (PTdoB), tivesse sido diplomado, poderia assumir o município em janeiro. Como isso não aconteceu, quem assume o município é o presidente da Câmara Municipal, a ser escolhido no próximo dia 1º de janeiro.

Já em Fundão estão todos no aguardo de Brasília, é que está pronto para despacho, a decisão do ministro Luiz Fux sobre o recurso impetrado pelo candidato a prefeito do município Anderson Pedroni (PSD) para tentar validar os votos obtidos na eleição. Se isso não acontecer até o próximo dia 31, o município terá de adotar a mesma solução temporária de Muqui, no sul do Estado, ou seja, assim que os vereadores forem empossados e elegerem a Mesa Diretora, o presidente da Câmara terá que assumir a prefeitura. Se o TSE validar os votos de Pedroni, ele assume a prefeitura, se isso não acontecer, a cidade terá nova eleição para prefeito.

Pedroni obteve 8.564 votos (77%) na eleição de outubro, mas sua candidatura foi indeferida pela Justiça Eleitoral do município e o indeferimento mantido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo resolução do TSE, como o candidato conseguiu mais de 50% dos votos somados do município, o segundo colocado não poderia ter sido diplomado. Mas no último dia 16, o juiz eleitoral de Fundão, Alcemir dos Santos Pimentel, diplomou Adriano Ramos (PMN), que alcançou apenas 1.866 votos, menos do que a soma de brancos e nulos e da terceira colocada na disputa, Rita Pimentel (PRB). Além disso, a diplomação não atendeu à legislação, que determina a realização de um ato público.

Pedroni recorreu ao TRE e, nessa sexta-feira (23), o juiz eleitoral Aldary Nunes Júnior expediu uma liminar acatando o recurso e anulou a diplomação de Adriano Ramos. Com a Justiça em recesso, a expectativa no município aumenta, já que a posse dos eleitos será neste domingo (1) e, se a situação não for resolvida até lá, o município deve adotar uma solução provisória. Neste sentido, a movimentação para a eleição da Mesa Diretora da Câmara deve aumentar. Dos 11 vereadores que vão compor o legislativo municipal a partir deste domingo, oito foram eleitos por partidos que estiveram coligados com Pedroni, o que sugere que ele terá uma base forte no legislativo municipal.

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