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Minas Gerais - 22 de junho de 2016

Diamantina: Escola de música desperta jovens talentos

 

A sala repleta de alunos desafia o ditado popular de que os jovens não apreciam música clássica e erudita. Muito pelo contrário, como afirmam três instrumentistas ainda adolescentes, que cresceram ouvindo e tocando música clássica na Escola de Arte Miúda, em Diamantina, no Território Alto Jequitinhonha. Em meio à agenda atribulada de compromissos, eles desdobram-se para conciliar os estudos, com a paixão pela música.

A estudante Sabrina Emanuelly Costa, de 18 anos, divide o tempo entre o bacharelado de Ciência e Tecnologia com as aulas de ballet e flauta transversal. Aliás, as férias da faculdade são usadas para botar em dia as atividades artísticas na escola. “Faço de tudo para conciliar as aulas de música e ballet com a faculdade. A Escola de Arte Miúda é a nossa segunda casa. É o lugar onde passamos a maior parte do dia aprendendo cultura, história, coisas da cidade, além de conhecer novas pessoas”, conta Sabrina.

Luis Augusto Gomes, de 17 anos, também faz tudo para não se afastar dos instrumentos de sopro. “Comecei aos 11 anos de idade aprendendo tocar flauta doce. Depois pulei para a flauta transversal”, conta. Ele integra a orquestra de flauta transversal da escola, que tradicionalmente se apresenta aos domingos no Sarau Arte Miúda, na Igreja São Francisco, no Centro de Diamantina.

A Escola de Arte Miúda, um dos cartões postais de Diamantina, localizada no centro histórico da Cidade, existe há 28 anos. É tradicionalmente conhecida por suas apresentações nos principais eventos de Diamantina e região. O mais famoso deles é o Sarau Arte Miúda, que acontece todo mês na igreja São Francisco de Assis, no centro da cidade. Dentre os cursos oferecidos estão os de instrumentos, musicalização infantil, teoria musical, canto coral, balé e artes plásticas.

No entanto, a deterioração da casa, com mais de um século de existência, comprometia as aulas e apresentações, como relembra a estudante universitária, Maria Cecíllia Teixeira de Alecrim, de 18 anos. “A casa tinha muito problema com proliferação de cupim e mofo. Quando chovia, tínhamos que proteger os instrumentos musicais das goteiras. Com a reforma, todos esses problemas foram resolvidos. O prédio está mais arejado”, relembra a estudante, que tem a escola como sua segunda casa para dançar ballet e tocar flauta transversal.

Noticia10/minashoje

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