MG: Governo incentiva inserção da agricultura familiar na cadeia da gastronomia mineira

O Governo de Minas Gerais incentiva a inserção da agricultura familiar no tradicional circuito da gastronomia mineira. Como ter acesso aos produtos do pequeno agricultor e como avançar em projetos de logística para combater desperdício de alimentos foram temas apresentados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), em reunião com a Frente da Gastronomia Mineira, rede formada por instituições e empresários do setor no estado.

Como convidado, o secretário Glenio Martins Mariano fez uma apresentação da recém-criada pasta, falou dos desafios e anunciou algumas ações e programas, que serão executados nos próximos quatro anos. Ampliação de feiras livres, aquisição de caminhões isotérmicos, incentivo a agroindústrias integram o plano de ação da Seda.

“Nosso desafio é tornar a gastronomia de Minas Gerais mais sustentável, com a oferta de produtos mais saudáveis e diversificados”, afirma Glenio Martins Mariano. O secretário reafirmou, durante o encontro, a disposição do Governo Estadual em dialogar com os mais diversos segmentos da sociedade, como o de comércio e serviços.

Formada há um ano, em Belo Horizonte, a Frente da Gastronomia Mineira é uma aliança entre profissionais e instituições ligados aos diversos setores da gastronomia, para desenvolver, em conjunto e voluntariamente, ideias e atividades que promovam a gastronomia de Minas Gerais.

Trata-se de grupo formado por entidades como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretarias de Estado de Turismo, de Cultura, de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas) e de Agricultura, Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de instituições acadêmicas, pesquisadores, produtores, chefs de cozinha e tantos outros de igual importância.

O coordenador da Frente, deputado estadual Agostinho Patrus, agradeceu a participação da Seda e ressaltou a importância da agricultura familiar para a cadeia da gastronomia. “Não podemos pensar a gastronomia apenas como cardápios finos e uma mesa cheia copos e talheres que muitas vezes não sabemos usar. O importante não é só o paladar, mas a origem dos produtos que estão na mesa”, afirmou Agostinho Patrus Filho.