ES: Duas estudantes são estupradas depois de saírem de bar, na Serra

Duas estudantes de 15 anos foram estupradas por um homem, na madrugada de desta segunda-feira, na Serra. As vítimas são primas e estavam junto com a irmã de uma delas, uma estudante, 14, que não chegou a ser estuprada. O criminoso fugiu e não foi identificado pela polícia. As estudantes contaram que tinham acabado de sair de um bar, na praça do bairro onde estavam – o bairro não será identificado para as vítimas serem preservadas – e levavam uma delas, de 15 anos, para casa quando foram surpreendidas por um Gol vermelho, por volta de 0h.

O homem, que dirigia o Gol, parou o carro na frente das três e saiu, exigindo que elas entrassem. As estudantes ressaltaram que, ao serem abordadas, pensaram em correr, mas o criminoso logo mostrou uma faca grande e elas o obedeceram. Uma das vítimas foi obrigada a sentar no banco do carona da frente, enquanto a irmã e a prima sentaram no banco de trás do Gol. Assustadas, elas começaram a chorar dentro do carro, e então o homem exigiu que ficassem quietas e colaborassem, pois não queria perder a paciência.

Ao chegarem em um terreno baldio – que, segundo as estudantes, tinha um matagal e era escuro – o criminoso exigiu que uma delas amarrasse as mãos da irmã e da prima, que permaneceram dentro do Gol, e, em seguida, a obrigou a sair do carro e tirar a roupa. Após alisar e passar a faca no corpo da vítima, o homem a forçou a fazer sexo oral nele e a estuprou. Depois exigiu que a irmã dela saísse do carro, mas, como a estudante interferiu, afirmando que a irmã era virgem, ele obrigou a prima dela a sair do veículo.

A vítima, que ao sair do Gol também teve que amarrar as mãos das duas primas, foi estuprada no capô do carro. A que já havia sido estuprada teve que presenciar o ato. Antes de saírem do local, o homem ainda estuprou novamente as vítimas, e deu um beijo na outra, que não chegou a ser estuprada. Segundo elas, ele as deixou no mesmo lugar em que haviam sido abordadas, a pedido das três, e depois fugiu. O caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.