“É o que o povo quer ouvir”, diz produtor sobre moda do “funk ousadia”
Videoclipes superproduzidos, milhões de visualizações em redes sociais, shows lotados, cantores jovens, público idem e muita sacanagem. Com letras recheadas de sexo explícito, o funk “ousadia” tem conquistado cada vez mais fãs e MCs pelo Brasil. Mais que isso, tem criado uma forte indústria ao redor do gênero.
“Eles estão cantando o que o povo quer ouvir”, responde Emerson Martins, dono da KL Produtora –empresa que agencia as carreiras de 15 MCs com idades entre 13 e 22 anos– quando questionado sobre o conteúdo das letras, principalmente as dos MCs mais novos. “A ousadia sempre existiu no funk, principalmente no Rio de Janeiro, onde foi chamada de ‘proibidão'”, explica Kaique Martins, o MC 2K, que foi um dos primeiros funkeiros a migrar da ostentação para a ousadia.
“Mas quando o funk ostentação surgiu em São Paulo, ele trouxe um tipo de produção nova, que não existia no funk carioca. E aí quando os paulistas resolveram misturar as duas coisas, a ousadia com essa nova produção, tudo mudou”, conclui o MC 2K. Autor do sucesso “Ziriguidum”, o jovem de 22 anos e mais de 200 mil seguidores nas redes sociais faz parte de uma geração que tem dominado os palcos e a internet.
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