ES: Primeiro navio-sonda a ser construído no Estado já está em Aracruz
O casco do navio-sonda Arpoador já está no Estaleiro Jurong Aracruz (EJA). O equipamento, que possui 203 metros de comprimento, 40 metros de largura e calado de 5,5 metros, chegou na noite desta quarta-feira (18) e foi atracado na manhã desta quinta (19). O secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, e a subsecretária de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Mayhara Chaves, acompanharam o processo de atracação no estaleiro.
O Governo do Estado, em parceria com a Marinha do Brasil e a equipe técnica do EJA, trabalhou para agilizar a vinda do casco da sonda, que deveria chegar em cerca de 30 dias, visando a atender aos prazos de construção e nacionalização do produto. O equipamento foi trazido por cinco rebocadores de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, reafirmou a importância da vinda do navio-sonda para o Espírito Santo. “No momento em que o Brasil vive desafios nos investimentos, a chegada do equipamento para ser finalizado no estaleiro é a concretização da primeira etapa desse projeto, que é de grande importância pelas oportunidades de emprego e renda que está gerando, além de dar início à indústria naval no nosso Estado”.
A subsecretária de Comércio Exterior, Mayhara Chaves, ressaltou a importância das parcerias para a conclusão desta etapa. “É importante ressaltarmos os esforços da Capitania dos Portos e da Praticagem no trabalho realizado para ancorar a sonda no Estaleiro Jurong e iniciarmos este importante momento para o crescimento da nossa economia”.
O Arpoador é o primeiro de sete navios-sonda encomendados ao EJA pela Sete Brasil para operação em águas ultraprofundas do pré-sal brasileiro na Bacia de Santos (SP). Além do NS Arpoador, o Estaleiro Jurong construirá em Aracruz outros seis navios-sondas: NS Guarapari, NS Camburi, NS Itaoca, NS Itaúnas, NS Siri e NS Sahy.
A embarcação, com alojamento para uma tripulação de até 180 pessoas, possui ampla capacidade de carga e espaço útil, equipamentos avançados de perfuração e um amplo ‘moon pool’ central (abertura no centro do navio similar a uma piscina por onde se movimentam os equipamentos de perfuração dos poços de petróleo). O navio-sonda será capaz de operar a 10 mil pés de profundidade (3.048 m) e perfurar poços de até 40 mil pés (12,2 km) de comprimento.
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