Central de Minas: Prefeito improvisa gabinete na praça em protesto por segurança no leste de Minas
O município de Central de Minas, no Leste de Minas Gerais tem pouco mais de 7 mil habitantes, segundo o IBGE. Em média, a Polícia Militar (PM) registra anualmente oito ocorrências de furto, mas em 2014 esse número mais que dobrou. Até agora foram 18. Três delas só na última semana.
A preocupação com novos assaltos na cidade é tão grande que o prefeito Genil Mata da Cruz improvisou um gabinete no meio da rua. A mudança aconteceu na semana passada e visa chamar a atenção para o problema do município. Em novembro, a prefeitura de Central de Minas protocolou uma ação civil pública contra o estado pedindo mais policiais.
“Esta ação civil propõe que o número de policiais na cidade passe de seis para 13. O número de militares não é suficiente para suprir a demanda do município e dos distritos. Às vezes chegamos a ficar 11 horas sem policiais e muitos sequer moram aqui. Por isso, como protesto, o gabinete vai ficar no meio da rua até o dia 31 de dezembro”, garante o prefeito Genil Mata.
O comandante do 2º Grupamento da Polícia Militar, sargento Élio Puluseno, responsável pelo patrulhamento na cidade, reconhece o problema. “Nas 11 horas em que o município fica sem policiamento, são os militares de outras cidades que atendem as ocorrências e é difícil fazer contato por telefone com a PM porque o 190 não funciona direito”, reconhece o comandante.
Em contato com a reportagem a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) disse que o responsável pelo assunto seria a Polícia Militar de Minas Gerais. Na PM, a responsabilidade foi repassada ao grupamento de Central de Minas.
por Aranas.com.br
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