
‘Maior desafio é combater preconceito contra o pobre’, diz ministra do Bolsa Família
Após uma campanha eleitoral acirrada, em que parte da sociedade brasileira vilanizou os beneficiários de programas como o Bolsa Família – muitos deles, pobres e nordestinos –, resta a necessidade de “combater o preconceito contra o pobre”, na opinião da ministra do governo federal responsável pelos programas.
Há quase quatro anos à frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a economista Tereza Campello encabeça iniciativas que marcaram os governos petistas na última década, entre eles o Bolsa Família e o Plano Brasil Sem Miséria.
“A gente não pode pegar esse ódio de meia dúzia de pessoas absolutamente nefastas que falam absurdos do Bolsa Família e achar que isso é o Brasil”, diz a ministra, que cita dados comprovando que os brasileiros, em sua maioria, apoiam os programas sociais.
Formada pela Universidade Federal de Uberlândia, Campello fez parte da equipe de transição do primeiro governo Lula e foi alçada ao cargo de ministra na administração de Dilma Rousseff. Ela conversou com a BBC Brasil na semana passada, durante um evento na London School of Economics, em Londres.
A ministra reconheceu que a deterioração da economia pode ter um impacto negativo nas populações mais pobres e discutiu dados oficiais divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que mostram um aumento no número de brasileiros vivendo na miséria.
Sobre sua permanência no cargo no próximo mandato, a ministra diz que a “pergunta deve ser feita à presidenta da República”, mas que “pretende continuar ajudando o projeto, independente de onde for”.
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