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Economia - 15 de novembro de 2014

BA: Em setembro, comércio varejista baiano apresentou crescimento de 2,8%

 

O comércio varejista na Bahia cresceu de 2,8%, no mês de setembro, em relação a igual mês no ano de 2013. Essa variação superou a nacional que registrou, na mesma base de comparação, um leve crescimento de 0,5%. Na análise sazonal, o varejo na Bahia variou negativamente em 1,0%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC/IBGE), e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan).

Quatro dos oito ramos de atividade que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16%); Combustíveis e lubrificantes (6,2%); e Tecidos, vestuário e calçados (-4,7%).

Registraram comportamento negativo: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-22,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (15,1%); Móveis e eletrodomésticos (-2,3%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,2%). Para os subgrupos de Super e hipermercados, e o de Eletrodomésticos os resultados apurados foram negativos em 2%, e 4,9%, respectivamente, enquanto o de móveis foi positivo em 3,1%.

Os maiores impulsionadores das vendas na Bahia, em setembro, foram os segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. No primeiro grupo, atribui-se o resultado à característica do ramo em englobar artigos de menor valor agregado, cabendo assim no orçamento do consumidor. Enquanto no segundo, o comportamento dos preços dos produtos farmacêuticos somado à essencialidade dos produtos comercializados foi determinante.

Por outro lado, o desempenho negativo dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Móveis e eletrodomésticos contribuíram para que o comércio varejista apresentasse um comportamento moderado nas vendas. Os desaquecimentos do consumo nesses ramos refletem, respectivamente, o menor ritmo de menor ritmo de crescimento da renda, as altas de preços dos principais produtos do subgrupo eletrodomésticos, bem como a baixa confiança e elevado grau de endividamento dos consumidores.

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