Não tenho medo de ficar feia, diz Deborah Secco sobre novo filme
Judite e João conversam sobre a possibilidade do amor. Ela diz ao jovem que não existem alguém que a ame, e ele se propõe a amá-la. “Você quer me amar. Tem vários tipos de amor. Qual você quer?”, ela pergunta. A cena protagonizada por Deborah Secco e João Pedro Zappa, parte do filme “Boa Sorte”, O longa faz pré-estreia no Festival de Cinema de Paulínia.
Baseado no conto de Jorge Furtado “Frontal com Fanta”, o filme conta o improvável romance entre o adolescente João, de 17 anos, e Judite, de 33. Eles se conhecem numa clinica psiquiátrica e se apaixonam a partir daí.
“Ele é viciado em remédio para dormir, misturado com refrigerante. Acha que tomando isso fica invisível. É uma crítica a essa sociedade tão ocupada em que os pais não olham os filhos, e são mais preocupados em ganhar dinheiro e outras coisas”, analisa Deborah Secco. Por causa do comportamento estranho, ele é internado e conhece seu grande amor.
O filme se passa no período anterior aos atuais avanços no tratamento do vírus HIV, e Judite é uma mulher em estágio avançado da doença, com pouco tempo de vida. “Eles se apaixonam perdidamente, e ele tem a primeira noite de amor com ela”, adianta a atriz. Para viver Judite, Deborah não mediu esforços: emagreceu 11kg para viver o drama de uma soropositiva. “Não tenho medo de ficar feia em prol de uma história que precisa ser contada”.
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