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Brasil - 11 de junho de 2014

Oposição repercute prisão de ex-diretor da Petrobras na CPI mista que investiga a estatal

 

A notícia de que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa havia sido preso novamente chegou rápido à CPMI que investiga as denúncias de fraude dentro da estatal. A oposição fez questão de informar a presidente da Petrobras, Graça Foster, que presta depoimento na comissão nesta tarde.

A notícia chegou por meio do líder do SDD na Câmara, Fernando Francischini (PR). Ele interrompeu o interrogatório conduzido pelo relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), para avisar que Costa havia sido detido pela Polícia Federal.

O relator da CPMI se mostrou irritado com a interrupção e foi irônico ao responder o líder do SDD. “Que bom que Vossa Excelência é uma pessoa informada e tem tempo de ficar aí no seu computador enquanto nós estamos trabalhando aqui”.

O senador tucano Álvaro Dias (PSDB-PR) também fpediu a palavra para informar aos colegas da CPMI que o ex-diretor da Petrobras estava preso novamente. “Dessa vez, foi o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB) que se irritou.” Isso já foi informado há meia hora, senador. “Passo a palavra ao relator”.

Paulo Roberto Costa estava em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi preso. A prisão foi fundamentada na acusação de que havia risco de fuga do ex-diretor. Isso porque Costa escondeu da polícia que tinha um passaporte português e contas na Suíça com saldo de U$ 23 milhões.

O Ministério Público da Suíça informou às autoridades brasileiras que esse valor foi bloqueado nas contas do ex-diretor da Petrobras.

Costa já havia sido preso em março deste ano, durante a operação Lava-Jato, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Ele foi acusado de tentar ocultar provas mas foi libertado em 19 de maio por ordem do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na terça-feira (10), o ex-diretor prestou depoimento na CPI da Petrobras do Senado e confirmou que a compra da refinaria de Pasaden, era necessária e foi um bom negócio na época da realização, em 2006.

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