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Sem categoria - 20 de janeiro de 2014

Brincadeiras educativas e divertidas são essenciais nas férias. Veja as dicas

 

As férias escolares ainda continuam por mais algum tempo e a garotada só quer saber de brincar e aproveitar os dias de verão. Mas isso não quer dizer que elas não estão aprendendo nada nesse descanso: as brincadeiras podem ser muito educativas e, com a sua ajuda, os pequenos podem se desenvolver, ficar afiados para a volta as aulas.

“A brincadeira por si só já tem um aprendizado embutido, ela tem um objetivo em si mesma. Mas quando os pais sabem orientar e direcionar isso, ou entendem como elas podem ajudar o desenvolvimento infantil isso promove uma aprendizagem mais completa e com papel mais ativo, isso passa um conforto para eles”, explica a psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas e autora de livros como “Jogos, Brinquedos, Brincadeiras e Brinquedotecas – Implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento”.

Passeios divertidos: Como o calor reina na estação, nada melhor do que aproveitar o tempo livre para passear com as crianças, seja em parques, museus, zoológicos ou mesmo uma boa ida à piscina. “O ideal é que elas participem de várias atividades lúdicas, mas não somente com os brinquedos. Os pais tem que verificar quais locais combinam com a rotina e a dinâmica particular da família e o mais legal é sempre perguntar o que as crianças gostariam de fazer”, indica. Tente ir a locais onde você consiga interagir, sem ficar sentada olhando. “Não é tão gostoso quanto quando todos brincam juntos. Tem que ser bom para todo mundo, toda a família deve conseguir se divertir junta em lugares diferentes do cotidiano, que sejam seguros”, aconselha.

0 a 3 anos

Para essa faixa tudo é uma verdadeira diversão e os bebês realmente adoram brincar com seus pais: até mesmo seus cabelos viram um entretenimento delicioso. “Eles precisam de brincadeiras que possam movimentar o corpo, porque é isso que eles necessitam nessa fase de desenvolvimento corporal, principalmente porque não conseguem ficar parados por muito tempo”. Brincadeiras rápidas que façam com que eles andem, toquem e tentem fazer diferentes movimentos costumam fazer grande sucesso. “Você tem o esconde-esconde, que mesmo com o pai perto, sem esconder de verdade, é muito legal para eles. Elefantinho Colorido para aprender as cores também é uma ótima opção”, diz.

Outra forma de brincar e ainda aprender é pegar objetos para que a criança identifique quais são de comer, por exemplo: “Você pode colocar duas frutas e um terceiro objeto qualquer e falar para a criança adivinhar qual deles não é um alimento”.

4 a 6 anos

Quando estão um pouco maiores, as crianças gostam de ter mais desafios e precisam ser estimuladas a fazerem movimentos mais complexos. “Como a atenção está mais desenvolvida, você pode pular amarelinha, brincar de morto-vivo e pular corda, que exigem controle do tempo e ritmo”. Nessa idade, as atividades que exigem manuseio de objetos fazem sucesso e devem ser estimuladas. Os quebra-cabeças são excelentes para o desenvolvimento do cérebro, porque tem a intenção de ajudar o raciocínio lógico e dedutivo. O dominó segue a mesma linha”, garante. Outras possibilidades são as massinhas de modelar e os desenhos. Seus filhos não largam as bonecas e os carrinhos? Deixe-os nessa atividade: “brincar de boneca é como antecipar a vida adulta, é uma brincadeira simbólica onde a menina representa o que ela vê. Tem muitas possibilidades e dá para criar muitas situações”.

A partir dos 7 anos

Sirlândia diz que essa é a idade em que começa a competição e o brincar em grupo. Portanto, os jogos são ótimas formas de entretenimento e ainda ajudam a entender que não é possível ganhar sempre. “O mais importante é sempre lembrar que não é a brincadeira em si que importa e sim a relação da criança com o brinquedo, a interação”, finaliza.

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