De olho no Oscar, ‘O Som ao Redor’ é exibido nos EUA
Kleber Mendonça Filho achou que tinha na mão um filme “extremamente local” e que seria “difícil de ser decifrado por estrangeiros”. Não poderia estar mais enganado. “O Som ao Redor” está há quase dois anos rodando festivais mundo afora e colecionando prêmios. A última parada é Los Angeles, aonde o diretor chegou nesta semana para divulgar seu trabalho, de olho nas cinco vagas do Oscar de filme estrangeiro.
O longa sobre a classe média da capital pernambucana teve exibição gratuita anteontem, organizada pelo site “Deadline.com”. “O filme tem que ser forte o suficiente para poder perder 15% da sua magia. Se for uma obra bem boa, entendemos ao menos 85%”, respondeu Mendonça Filho ao ser questionado, no final da sessão, se o público estrangeiro deixava de entender muitas referências locais.
Cerca de 30 pessoas participaram do evento, como o publicitário americano Kevin Sandavol, 42. “Gostei bastante. Tenho sangue hispânico e me identifiquei com as histórias das famílias, da interação das comunidades”, disse Sandavol na saída do cinema. “Recife é uma cidade bem específica, achei legal ver os bairros, as casas.”
“O Som ao Redor” concorre com mais de 70 filmes pelas indicações ao Oscar, a serem anunciadas em 16/01. Mendonça Filho, que deu 15 entrevistas à mídia internacional em dois dias na cidade, disse à Folha que já pensa em seus próximos trabalhos, um deles no exterior.
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