MG: Formação de jovens eleitores é tema de projeto que chega à rede estadual
A Secretaria de Estado de Educação (SEE), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) e o Ministério Público Eleitoral trabalham juntos para conscientizar estudantes mineiros. O projeto Eleitor do Futuro, que vem a partir da parceria entre essas três entidades, leva juízes eleitorais a escolas da rede estadual para falarem sobre temas importantes, como democracia, cidadania, partidos políticos, as eleições e o voto, com alunos que, no ano que vem, podem votar pela primeira vez.
A secretária de Estado de Educação Ana Lúcia Gazzola participou do lançamento do projeto, no Instituto de Educação de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde foi assinado o Termo de Cooperação. “Esse é um projeto formador de valores para a cidadania, e a escola não pode apenas informar, ela deve formar também. Esperamos que com essa parceria com o TRE-MG, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, nós possamos ampliar a abrangência do projeto e atingir toda a rede escolar. Esse projeto mostra aos jovens como é essencial que exerçam o direito de voto, mas não apenas no momento da eleição. Os jovens devem também monitorar os procedimentos e ações dos políticos eleitos. Votar é um direito, um dever, um privilégio e é a base da transparência e da democracia”, afirma.
Além da secretária, estiveram presentes na solenidade o Procurador regional eleitoral de Minas Gerais, Eduardo Morato Fonseca, que representou o Ministério Público Eleitoral. Quando falou aos jovens, ele destacou o momento pelo qual o país passa para mostrar a importância do ‘Eleitores do Futuro’. “Nós vimos a juventude em manifestações expressivas de insatisfação com a atual política do País, e seguramente não há outro caminho a não ser uma aproximação. E essa aproximação precisa, sobretudo, de uma participação muito contundente dos nossos estudantes. Tenho a absoluta convicção de que é preciso que a nossa juventude seja informada, sobre alguns aspectos da justiça eleitoral, do sistema político, do papel dos partidos políticos, e esse projeto justamente tem essa finalidade de fazer essa interlocução com os estudantes”, destacou Eduardo.
O Desembargador Antônio Carlos Cruvinel, Presidente do TRE-MG, também lembrou das manifestações quando falou do projeto. “Manifestar descontentamento, com qualquer situação que seja, é certamente um ato legítimo. Porém, mais do que quererem ser respeitados por suas opiniões, as pessoas, sejam elas jovens ou não, assim devem buscar formar uma consciência segura sobre o mundo em que vivem, sobre o País, o Estado e a cidade em que vivem”.
O projeto, que será levado a todo o Estado, começou na capital com a palestra da juíza eleitoral Maria Dolores Cordovil para aproximadamente 400 alunos do ensino médio do Instituto de Educação de Minas Gerais. Depois de ouvirem a juíza, os alunos se aproximaram ainda mais do processo democrático da eleição. Em um atendimento itinerante do TRE, os estudantes que ainda não tinham o documento puderam emitir seu título de eleitor. Também foram expostas duas urnas eletrônicas com software parametrizado com tema sobre meio ambiente para que os jovens eleitores já tivessem um primeiro contato com o equipamento em que irão votar nas próximas eleições.
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