Os esforços de Jorge Paulo Lemann e seus parceiros para formar um Steve Jobs brasileiro
Há quem ame e quem odeie Steve Jobs, mas ele foi, definitivamente, um gênio. E o fundador da Apple provavelmente não teria se tornado uma lenda se não tivesse passado tanto tempo na Califórnia. O ecossistema do Vale do Silício possui algumas condições-chave – incluindo fonte de investimentos para que riscos sejam tomados, cultura de aceitação de fracassos e pouca burocracia para que novos negócios sejam abertos. Esse cenário atrai empreendedores e visionários de todos os cantos do mundo e universidades renomadas.
O Brasil definitivamente não tem nenhum lugar semelhante ao Vale do Silício e muitos até citam a capital chilena Santiago como líder isolada na América Latina no incentivo a empreendedores. O país também não é o que mais acolhe estrangeiros, que representa apenas 0,2% da população nacional, de acordo com a BBC. A título de comparação, os imigrantes compõe 3% da população pelo mundo e 1,5% da população sul-americana.
De acordo com o Manpower Group Talent Shortage Survey, que pesquisou mais de 38 mil executivos, o Japão é o único país que supera o Brasil no mundo, como nação em que é mais difícil conseguir uma alta posição nos negócios. Por fim, a “The Economist” colocou recentemente o país na sua página de capa, afirmando que a burocracia brasileira é um dos principais fatores que explicam sua estagnação econômica. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no entanto, indica que o dinheiro para investimentos no Brasil é crescente, o que leva o país ao posto de 36º maior no mundo com essa característica, em um total de 161 nações.
Três dos responsáveis por isso é o homem mais rico do país, Jorge Paulo Lemann, cuja fortuna coma US$ 17,8 bilhões, e seus parceiros de longa data, os também bilionários Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto Sicupira. O trio está investe bons recursos para encontrar um jovem talento brasileiro. Em vez de se focarem na mudança de condições estruturais, para ajudar na prosperidade dos novos talentos, os bilionários acreditam que dando aos jovens as ferramentas necessárias para o sucesso, o resto acontecerá naturalmente, de forma até mesmo mais rápida.
O trio usa como meio para isso, principalmente, a Fundação Estudar, criada em 1991 para a formação de uma rede de líderes nacionais, com bolsas de estudos para jovens talentos nas melhores universidades do mundo, ligando-os com uma série de mentores consagrados em suas áreas. Em 2012, entre 6.959 candidatos, 29 jovens foram selecionados para estudar em instituições como Harvard, Stanford, MIT e King’s College London, entre outras.
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