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Mulher - 14 de outubro de 2013

Pornografia pode ser positiva à relação?

 

O assunto pornografia ainda incomoda as pessoas e muitas consideram um tabu para discutir dentro da relação. Mesmo para o Brasil, o país que mais consome pornografia na Internet, segundo uma pesquisa divulgada pela Symantec (empresa especializada em segurança online) em 2008 e realizada com 4.687 usuários adultos e 2.717 usuários juvenis em oito países.

Na novela “Amor à Vida”, a personagem Joana (Bel Kutner) curte assistir a DVDs pornô. Numa cena recente da trama, a moça estava no quarto com namorado Luciano (Lucas Romano) escolhendo um filme quando ele se deparou com um título pornográfico. “Enfermeira Joana! Não imaginei que você gostava…”, disse ele. Ela explicou que usava o filme para se distrair porque trabalhava muito e quase não saía de casa. “Não debocha, por favor”, pediu. Animado, Luciano optou pelo filme adulto e declarou: “Para nos inspirar”.

Para a psicóloga e terapeuta sexual Paula de Montille Napolitano, o brasileiro ainda tem muito preconceito em admitir maneiras diferentes de alcançar prazer sexual por herança da educação sexual de tempos atrás, feita por meio da repressão e do silêncio sobre o assunto. Na opinião de Juliana Bonetti, é a partir do diálogo que o casal vai encontrar um ponto de equilíbrio para experimentar outras formas de expressão sexual dentro do casamento como é o caso do consumo de pornografia. “Claro, respeitando sempre o duplo consentimento”, explica a especialista em sexualidade.

Um dos responsáveis em aproximar as mulheres do universo erótico, analisa Paula, foram os livros da Trilogia “50 Tons de Cinza”, da autora britânica E. L. James. Mas, ressalta a terapeuta, mais do que aproximá-las da pornografia eles deram às mulheres a possibilidade mais plausível de falar, pensar, conversar e sentir sobre a sexualidade, a sensualidade, a excitabilidade, as fantasias, os desejos e as carícias. “Penso que estes livros geraram nos leitores uma reflexão maior quanto à sua própria sexualidade, ao que lhes dá prazer e ao que pode lhes dar prazer, mas que você ainda não sabe. Trouxeram uma inquietação, uma maior curiosidade delas se desnudarem e se descobrirem”, avalia a terapeuta. Por Tempo de Mulher

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