Linhares: Fazendeiros que mantinham trabalhadores em regime análogas à escravidão não serão presos.
A operação Resgate II, realizada por um conjunto de órgãos, como o Ministério Público do Trabalho no combate ao trabalho escravo, libertou 09 pessoas nos municípios de Linhares e Jaguaré. Porém, de acordo com informações do Ministério Público do Trabalho (MPT-ES), todos os envolvidos nesse crime foram intimados para regularizar a situação. Marcos Mauro Rodrigues Buzato, procurador do MPT, diz que os “patrões” deverão pagar as verbas salariais e rescisórias, além do valor necessário para o retorno do trabalhador ao seu local de origem.
Buzato explica que o valor da indenização tende a ser maior para que o empregador não cometa o crime de novo. “É levado em conta a situação econômica do patrão, a gravidade da situação, entre outros fatores”, disse. Na primeira etapa da Operação Resgate II no estado, o valor das verbas salariais e rescisórias foi de aproximadamente R$ 13 mil.
Os trabalhadores em situação análoga à escravidão foram resgatados em fazendas de café, cacau e seringal. Esses são os ambientes que mais empregam situações análogas a escravidão como mão de obra. O perfil das pessoas que são chamadas para trabalhar nesses locais são indivíduos que se encontram em extrema pobreza, em sua maioria negros e principalmente das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
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