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Bahia - 29 de dezembro de 2019

10 motivos para acreditar que ainda resistimos. Feliz Ano Novo.


A maioria das pessoas acha que o mundo retrocede, e que nos dirigimos a uma espécie de caos, ainda que os dados deixem claro que essa percepção é falsa. O mundo não piora, melhora. Isso não significa que o mundo seja um lugar perfeito. Sequer um bom lugar. Sofremos injustiças, guerras, fomes e violência. Uma minoria da população possui a maior parte da riqueza, enquanto 10% sobrevive com menos de dez reais por dia. Reconhecer que progredimos inquieta muitas pessoas bem-intencionadas, mas faz se necessário saber que avançamos, justamente porque resta muito caminho a andar.

1. Vivemos vidas mais longas. A expectativa de vida passou de 48 a 72 anos desde 1950. Somente desde o ano 2000, aumentou 6 anos em todo o mundo e 10 anos na África, onde a expectativa de vida para um recém-nascido passou de 53 a 63 anos.
2. Morrem menos crianças. Em 1960 uma em cada cinco crianças morria antes de completar cinco anos; agora sobrevivem 24 de cada 25.
3. Os aviões são 500 vezes mais seguros. Os mortos em acidentes aéreos passaram de 5 para cada milhão de voos nos anos setenta, a 1 por milhão de voos nos noventa e apenas 0,01 em 2017.
4. A pobreza extrema não para de cair. Nos últimos 30 anos, a porcentagem de pessoas que vivem em condições de pobreza extrema se reduziu a um quarto: passou de 36% em 1990 a 9% em 2018. Em números absolutos passou de 1,9 bilhão a 610 milhões. No Brasil, que reduziu a pobreza fortemente até 2015, o número de miseráveis voltou a crescer desde então, mas a velocidade dessa alta vem caindo.
5. Estamos mais educados. O analfabetismo caiu de 44% a 15% nos últimos 30 anos, segundo dados da OCDE e da Unesco.
6. Maioria de negros nas universidades públicas no Brasil. Em novembro, o instituto brasileiro de estatísticas, revelou que o número de matrículas de estudantes negros e pardos nas universidades e faculdades públicas no Brasil ultrapassou, pela primeira vez, o de brancos: foram 50,3% da população em 2018. Ainda estão sub-representados (são 55,8% da população), mas mostra o sucesso da política de cotas
7. O brasileiro nunca leu tanto. Os dados do Retratos da Leitura no Brasil mostram população leitora do país subiu de 50% para 56% entre 2011 e 2015, de acordo com o relatório mais recente (uma atualização do levantamento deve ser publicada em 2020).
8. Há menos suicídios no mundo. Caíram 30% desde 1994, deixando a taxa em 10 suicídios para cada 100.000 pessoas. A melhora ocorreu principalmente no Japão, China e Rússia.
9. os jovens gastam menos em tabaco. Entre 1999 e 2015 os menores de 30 anos reduziram seu gasto em álcool (33%) e em tabaco (50%). Gastam mais em restaurantes e hotéis (33%), menos em roupas (20%) e o mesmo em cultura e entretenimento.
10. Morre menos gente em guerras e ataques terroristas. Entre 1960 e 1990, os conflitos entre Estados provocaram 4 de cada 100.000 mortes, mas desde o ano 2000 provocaram menos de 1 de cada 100.000. Os mortos em ataques terroristas caíram 33% em 2018, chegando ao número mais baixo desde 2011.

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